sexta-feira, 25 de novembro de 2011


me perdi em SP, as ruas subiam, desciam e não davam em nada que eu pudesse reconhecer

corri do contra- fluxo, flui na correnteza por avenidas marginais, esquinas corrompidas, meninas estilistas, de merda em pastas por aqui se escorrrega muito mais

nos jornais, sou dado, estatística, número, 6 reais, uma nota de um em canoa viaja moedas pelos ralos da cidade

cada vez que dou um passo, e surda admito meu ouvido é pinico, de plástico, lavô tá novo!

ê São Paulo, terra da garoa, terra de gente boa, ê São Paulo, terra da gangorra

ê São Paulo terra de ninguém, eu tb mordo um pedaço da sua maçã do pecado, vc não sente, mas meus dentes são firmes!