domingo, 27 de fevereiro de 2011

domingo, 20 de fevereiro de 2011

é do Antonin Artaud!

sobre o suicídio:

"Mesmo para chegar ao estado de suicídio, devo esperar o retorno do meu eu, preciso do livre jogo de todas as articulações do meu ser. Deus me colocou no desespero como em uma constelação de impasses cuja radiação chega a mim. Eu não posso nem morrer, nem viver, nem desejar morrer ou viver. E todos os homens são como eu."

é da Cecilia Giannetti

vasculhando o livro, que mais parece um baú, Lugares que não conheço, pessoas que nunca vi, encontrei essa belezinha de trecho:

"Eu me preparo para outra festa, inspecionando diante do espelho o resultado de um trabalho minucioso de mulher: unhas, cabelo, tintas pela cara toda. Irei à festa ciente de que gostarei menos de mim quando estou perto dos outros. Eles sempre me dão chances infinitas para atuar como a pessoa cheia de merda, afetada, caricatural e fleumática que sou. Eles pedem. Não sei como me aguentam, só podem estar de sacanagem."

sábado, 19 de fevereiro de 2011

últimas flores.

l´amour
la mort
la peste
comigo!
l´amour
la mort
la peste
je détèste!
....................vou mandar esse post por sedex.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

getting old

fat and short
losing bright
my religion
and my own.................................................................
....................todos os nossos operadores estão ocupados no momento.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

nudez ridícula é a que finge expor a carne crua em palavras temperadas com regras da linguagem, lavagens. nada selvagem. o que é então preciso para desnudar com coragem? coragem!
rimadinho, né? pois avisei que era ridículo e aqui está!
só mais uma palavra: crueldade.
faz sentido?

contra mim e todos os meus poderes mágicos

ingenuidade é o que trai
me
fui
escapei
e continuo cometendo
ingenuidades
que traem
me traem
fazem
me
sou
ingênua
nua
continua...

sábado, 12 de fevereiro de 2011

meu machismo

o segundo sexo exige explicações que ninguém é capaz de oferecer

coladinho

vivo atravessando nua espaço com alegria todo dia a te encontrar
e se tem sorriso rapidinho eu te digo que é pra já
olha o cafezinho, quer toddynho, num descuido eu te faço um carinho
não, não posso agora
meu amor eu não demoro pra voltar
eu quero colar o meu corpo no seu
eu quero colar o meu corpo no seu
em qualquer lugar
leve um casaco vai por mim não temo o tempo que está
mas pode chover por aí
eu ouvi
eu quero colar o meu corpo no seu
em qualquer lugar

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

remix de mim.

repete as palavras mais duras no eco do siliêncio, palavras borradas de um escrito que não pode mais reconhecer. pessoa: eu. sozinha, a vida decepciona só a mim. fórmula covarde e eficaz. de tempos em tempos. de eco em eco. até não aguentar, que a falta de veneno também mata alguma coisa que precisa continuar.