http://www.sibite.com.br/Projeto/ProjetoDetalhe.aspx?IdProjeto=167
pra temporada de Mulheres de Caio acontecer em São Paulo!
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
poesia
a beleza não está só no que é bom de ver, a dor é bonita. palavras rascunham algum sentindo em tudo o que é desordem no corpo. precisa- se de poesia. sem ela tudo é loucura podre. quando a vida perde sentido ficamos vulneráveis, inocentes, destemidos. partimos pra luta, nos vencem, caímos, levantamos. tudo para desregular esse sisteminha em seguida. e romanticamente vivemos a prometer o pulso cortado, escoamos a nossa ideia da gente na imagem do sangue jorrando da veia perfurada, se tivéssemos coragem. metaforicamente existimos na plenitude do nada, da incerteza, do medo, do mistério. mãos atadas, enroladas em múltiplas escolhas. vias ocupadas, às vezes invisíveis, escorregadias. isso dura. lucidez. esse é o estado. a poesia que não consigo escrever e quando vem a gostar de mim só faz me levar para um lugar que eu não sei qual. confio. em que pé estará minha condição de ser quem sou? que eu procure por mim sempre que me sentir perdida, que eu procure em mim sempre que estiver vazia. a poesia diria.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
animal!
o cara tava babando como um cachorro nas canelinhas da guria bronzeada e ossudinha. quase fui atropelada. em câmera lenta a gosma pingava da boca velha e torta, contornada por um bigodinho ralo e grisalho. de repente ele mexeu a língua como um lagarto faminto por uma crocante mosquinha tola dando sopa. era uma língua geogáfica e pontuda que com força furou o tempo. voltei à velocidade normal da cidade imediatamente, corri para a calçada, esbarrei no velho e quem morreu foi ele, atropelado por um caminhão!
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