segunda-feira, 26 de outubro de 2009

com os dedos dormentes e a vista embaçada
misturo tudo o que vejo num canto que sobrou da mente cansada
é guerra! é sangue! é morte!
é instante!
desculpa a falta de sentido
é justamente isso que não posso ver contigo
alerta a lente desperta
aos poucos como quando os pés deixam de formigar
então voltam a andar
na nitidez que puderem por essas terras nada firmes
me levando ao seu encontro
tombo
levanto e
conto
escute bem
vem de dentro de você também
me olhe no seu espelho ao acordar para ver a saudade te ganhar

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