segunda-feira, 8 de junho de 2009

uma lágrima que cai no escuro

no mapa das pintas
possíveis caminhos
percorrem meus olhos
avoada, alvorada
pintando desenhos
passeios, rodeios,
traçando acanhada
destinos amigos
eternamente
difusas ou precisas
as infinitas pintas
que não sei contar
em números provocam
inúmeros desejos
calados em mim
quando vejo
os lados do mesmo
são rápidos os cortes
vc partido ao meio
com seus gestos fortes
eu caída de medo
metida a valente
vasculho seu peito
que bate cansado
no leito confuso
depois do amor feito




Um comentário:

rogerio santos disse...

momento de insônia.
6 da matina de um domingo frio.
e cai aqui para te ler, melhor dizendo, para ler o que escreves.
e fiquei um tantinho mais feliz por ter algumas sardas no rosto também.

beijo
Rogerio