quarta-feira, 8 de agosto de 2012

suspenso no tempo
num riacho qualquer meu corpo
ainda vivo
e pálido
roxa, a boca treme e não diz
flutua a alma
a pele mole, morta
o olho aberto
o pulso lento
a caminho dos anos
fluindo numa existência transparente
de peso amparado pela discrição do não ser

2 comentários:

colina coralina disse...

que bonito. que jorro! uma dor! parabéns! vc é uma poetisa!

colina coralina disse...

que bonito. que jorro! uma dor! parabéns! vc é uma poetisa!