terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

logo quando chegou procurou como construir a cerca em volta de todo o seu espaço, pequeno, um pedacinho de terra ainda sem adubo. aos poucos cresciam, mais material, mais e mais. de longe ou de perto já não se podia ver aquela casa.
olhava a vida debruçado sobre o muro, com os braços cruzados e a cabeça deitada. era um quadro torto o que estava lá fora. os pés no ar como num ensaio de pássaro novo, ainda não.

2 comentários:

Pierrot Lunaire disse...

uma cerca de luz ao redor de tua cabeça, que se mantenha sempre acesa, contornando as letras que escreves, para que os outros possam ver a claridade do teu mundo.
Clarice seria tua protetora se estivesse aqui. eu ainda estou, e quero continuar bem perto de ti, protegido.

movimente disse...

Até que vc escreve bem! Ainda bem que já pensa em ser escritora! hehehe

Tô brincando...achei bonito mesmo!
vou sempre passar aqui!

bjs querida.
Gosto mt de ti!